A KINESIOLOGIA E AS EMOÇÕES

Atualmente, a Kinesiologia é considerada a técnica que permite o acesso ao inconsciente com mais rigor, pois possibilita diagnosticar e reprogramar as alterações à matriz com que nascemos, através de um teste muscular...

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Atualmente, a Kinesiologia é considerada a técnica que permite o acesso ao inconsciente com mais rigor, pois possibilita diagnosticar e reprogramar as alterações à matriz com que nascemos, através de um teste muscular, criando assim um diálogo com o corpo através do seu inconsciente, dando respostas sobre a origem dos desequilíbrios.

Ninguém quer andar mal. As pancadas da vida “não matam, mas aleijam”, desprogramam o sistema nervoso central, alterando-nos, causando uma espécie de “vírus informático”.

Os antigos, para se reprogramarem, punham-se a rezar, a repetir as mesmas palavras milhares de vezes, para tentarem com os “9% do consciente” influenciar os “91% do subconsciente” e inconsciente que nos controlam e onde se alojam os “vírus”. Modernamente, há técnicas capazes de diagnosticar o inconsciente e de o reprogramar, fazendo com que os bloqueios desapareçam.

Através da Kinesiologia, aprendemos a aceder ao inconsciente para diagnóstico e reprogramação. A reprogramação é feita em 2 fases: na primeira, após diagnóstico, o paciente obtém informação sobre a forma correta de ultrapassar os traumas (positiva-se a parte mental através do reverso psicológico), ao mesmo tempo essa informação é-lhe dirigida ao inconsciente originando uma libertação profunda; para que isso aconteça, a informação tem que ser sempre dada em função do equilíbrio com que todos nascemos, da nossa verdadeira Natureza, de “Deus”, o único que é comum a todos os povos e raças. E porque ninguém quer andar mal, essa verdade tem uma força libertadora por vezes instantânea, levando-nos à origem do desbloqueio. Aquilo que não tiver sair com o equilibro da primeira fase (consulta) soltado na primeira fase, na segunda, através de uma regressão de memória, situando o trauma no tempo certo, ajudando o paciente a identifica-lo, voltar-se-á a fazer o reverso psicológico, positivando assim a um nível mais profundo o paciente, fazendo-o lidar com as suas sensibilidades de base, obtendo assim, o desejado equilíbrio libertador do passado, fazendo o paciente equilibrado no presente para assim poder projectar o futuro sem traumas. De seguida, far-se-á o reverso psicológico, positivando a situação ocorrida.

O grau de evolução em que nos encontramos nesta mudança de ciclo e de Era, está-nos a exigir uma mudança de paradigma. O consumismo desenfreado criado pelo sistema económico, que nesta fase controla o sistema político, não está feito para nos fazer felizes, saudáveis e livres e nem se importa com o nosso tempo de vida. Meia dúzia tomou conta do dinheiro e está a escravizar os restantes. Há uma grande injustiça social. Ainda hoje, morrem à fome milhares de crianças. A revolta é enorme. Originará convulsões sociais cada vez mais graves até à mudança do paradigma. A tendência certa é para haverem cada vez menos pobres e cada vez menos “muitos ricos”. A seguir ao inverno, vem sempre a primavera, logo, a seguir a tempos difíceis (de contracção) vem sempre tempos melhores (de expansão), como as batidas do coração (o pulsar da Vida, do Universo). Ter Fé, é só saber que “não há noite que não acabe”, tudo funciona por ciclos de tempo, independentemente da vontade das pessoas. Por isso, tempos melhores se avizinham. Estamos no limiar da Era Aquário, onde tempos melhores timidamente já se começam a vislumbrar (ex: descida do preço do petróleo, sem interrupção do volume de produção, pois os combustíveis fósseis deixarão de ter valor com a obtenção de energia limpa a muito curto prazo - ex: fusão nuclear, painéis solares, energia eólica, carros eléctricos e a hidrogénio, etc.). O paradigma vai mudar. Cá em Portugal, já se nota o prenúncio dessas mudanças no poder económico e politico (no poder económico, a queda do grupo Espirito Santo – que seria impensável; no poder politico, a prisão do José Sócrates – também impensável). Novos líderes estão em vias de aparecer. Esses, sim, verdadeiros estadistas. Também já se começam a vislumbrar timidamente (ex: o Papa Francisco).

É neste quadro que urge alertar e informar, de uma forma muito especial, os profissionais de saúde, quem tem cargos de liderança e chefia e todas as pessoas de uma forma geral, para a importância do equilíbrio emocional como base da saúde a todos os níveis, “Alma sã em corpo são”, que leva ao adequado comportamento social e conduz ao estado de satisfação pessoal e de prosperidade, a que todos temos direito, preparando-nos melhor, a todos, para as mudanças do novo paradigma, evitando o mais possível convulsões sociais.

Dando como exemplo a raiva, revolta, ódio ou rancor, falaremos a seguir da sua origem, mudança comportamental, psicossomatização e seu desbloqueio.

As emoções são formas de energia com determinada frequência vibratória que podem alterar o equilíbrio de partes precisas do corpo, psicossomatizando. Vejamos o seguinte exemplo. O povo diz: “não te metas com aquele fulano, que ele tem maus fígados!”. O fígado reage às injustiças, criando um ódio rancoroso, permanente, vingativo, que anula o “amor de que somos feitos. Esse rancor, ou excesso de energia, alojar-se-á, com o tempo, em diferentes partes do corpo, mais sensíveis ou gastas, originando inflamações e dores que vão e vêm. Esses estados inflamatórios por vezes também conduzem a problemas de visão. Normalmente, essas inflamações estão na origem de múltiplas cirurgias, feitas no mesmo indivíduo.

O fígado quando está desequilibrado, “fala assim pela boca”: “Há pessoas que parecem que nascem com o rabinho virado para a lua, tudo de bom lhes acontece. Só a mim há-de ser tudo chato, complicado. Que mal faria eu a Deus? Só me falta ir a uma bruxa!”. O contrário do amor é o ódio. Logo o ódio rancoroso anula o amor. É como se andássemos a conduzir na auto-estrada na faixa contrária: tudo vem de frente contra nós. Queixamo-nos dos outros, mas não nos apercebermos que somos nós que estamos a conduzir na faixa errada. É como se o instinto nos desse a informação contrária, fazendo com que andemos pelo lado difícil. É um processo que leva ao desespero; o desespero leva à evolução; a evolução leva à mudança. Cumpre-nos a nós, com a informação adequada, fazer com que a mudança seja feita pelo lado bom (lado da felicidade, saúde, liberdade, vida longa e prosperidade para saborear estes valores).

Todos os órgãos estão directamente ligados a emoções. No caso especial do fígado, a que o desequilibra é a raiva, revolta ou rancor; a que o equilibra é o perdão. O perdão anula a raiva, revolta, ódio ou rancor, permitindo-nos ficar só com o amor. A quantidade de amor que temos no nosso inconsciente é o que o povo chama de “Anjo da Guarda”. Por isso, o povo diz que “ao menino e ao borracho, Deus põe a mão por baixo”. Como na Natureza tudo funciona por ressonância, padrões vibratórios, simpatia, “quem semeia morangos, colhe morangos” e “quem semeia batatas, colhe batatas”. Logo, quem perdoa só tem amor. “Quem só tem amor, só pode semear amor, só pode colher amor e atrair amor”. Entra-se no círculo vicioso com que se nasce, que é o do amor. Como diz na Bíblia, “volta-se à casa do Pai”, ou seja, ao estado de satisfação pessoal com que todos nascemos, que nos faz passar para outro nível de consciência e nos permite a partir daí tomar atitudes adequadas a esse mesmo equilíbrio e a prosperidade vem como consequência.

Ao perdoarmos, acaba um ciclo mau. Ter fé é só saber que o tempo é o pai de todas as coisas, que tudo funciona por ciclos: “não há inverno que não tenha fim e não há noite que não acabe”. Logo, quem perdoa, muda, e “quem muda Deus ajuda”. Ou seja, há uma mudança da qualidade de vida a todos os níveis, passa-se a viver com o “rabinho virado para a lua, tudo de bom acontece”, como diz o ditado.

O Perdão é dos valores mais importantes a aprender nos tempos que correm e se avizinham. Temos que perdoar por nós próprios, não pelos outros. Os outros “fazem a cama onde se deitam”. Não temos que ser juízes nem carrascos de ninguém. A justiça da Natureza nunca erra.

A revolta pode ser: contra nós próprios, contra os outros ou contra “Deus”:

Contra nós próprios acontece quando estamos cheios de “engolir” situações contra a nossa maneira de ser. Os sintomas são: necessidade de lavar muitas vezes as mãos, de tomar banho mais que o normal, das arrumações e das limpezas. Inconscientemente, sentimo-nos sujos, desarrumados. Isso leva-nos, compulsivamente, a sentir necessidade de lavar, limpar ou arrumar o que está fora, quando o que está mal é o que está dentro de nós.

À força que tudo controla, uns chamam-lhe “Deus”, outros chamam-lhe Natureza. Quando nos revoltamos contra “Deus”, estamos a revoltar-nos, na verdade, contra nós próprios, porque nós fazemos parte de “Deus”. Por isso, na Bíblia diz que “Deus está em nós”. Nós somos natureza racional, logo somos uma partícula de “Deus”. Por exemplo, se morre um bebé, há quem reaja pensando “que raio de justiça divina existe que permite que um bebé morra!? Que mal ele teria feito para merecer esta sorte?”. Quando alguém morre, depois de um período de dor que é o luto, temos que pensar na pessoa que morre pela sua vida, não pela sua morte. A morte faz parte do processo de vida daquela pessoa, não do nosso. Temos que a respeitar, que a digerir, que a aceitar. Tudo o que nasce morre, alguns seres podem nascer já mortos. Eu quando morrer, quero que os meus filhos pensem em mim pela minha vida e não pela minha morte. A morte não passa de um ponto final. Não quero ser lembrado pela pontuação, mas sim por aquilo que é bom, que é a vida. O sofrimento doentio com o sentimento de perda tem a ver com o nosso apego, com a falta que a pessoa nos faz, ou seja, com nós próprios. É um processo que tem a ver com o nosso ego.

O sistema nervoso central, através dos hemisférios cerebrais funciona como um sistema de vasos comunicantes, que por sua vez atuam como fusíveis. Dito de uma forma extremamente simples, processa-se assim: o hemisfério esquerdo pensa, tem a ver com a sociedade e o hemisfério direito sente, tem a ver com a Natureza.

As diferentes sociedades formatam-nos, umas mais que outras, criando-nos um ego que não foi feito em função dos valores com que nascemos: de felicidade, saúde e liberdade, tendo a vida como valor supremo. O único valor que a sociedade respeita verdadeiramente é o dinheiro: se tens muito dinheiro, tens muito valor social; se não tens dinheiro, não tens valor social.

O dinheiro, quando é ganho honestamente, tem que ser muito respeitado. O mínimo de dinheiro, nesta fase da evolução, a todos deveria ser dado gratuitamente, não se admite ainda haver crianças a morrer à fome todos os dias. A partir do mínimo, cada um dá-lhe a importância que quiser. Uns são “escravos” das contas bancárias, outros de bens, etc.. Nem a nossa casa é realmente nossa. Quando morrermos, ela fica. Na verdade, nunca passamos de inquilinos. Os nossos filhos, não são “nossos”, são “deles”. Chegam à idade certa, esvoaçam como os passarinhos do ninho. Actualmente, muita sorte têm os pais cujos filhos, com “grande frete”, têm o hábito de almoçar com os “cotas” ao domingo (desculpem os leitores mais sensíveis por esta sátira, porventura, terá a ver com a minha experiência pessoal, que devido à minha profissão me põe em contacto com cada vez mais casos de idosos abandonados e ostracizados pelas famílias e mesmo pela sociedade). Os orientais dizem que “uma casa sem um idoso não tem sabedoria”, o “idoso, pelo andar da carruagem, já sabe onde vai parar a viagem”. Não pensamos aos 30 como pensamos aos 60 anos. A “experiência é um posto que se adquire com o tempo”.

Quando os nossos pensamentos, palavras ou obras nos desviam, de uma forma acentuada, da matriz com que nascemos, surge, por vezes, um bloqueio do hemisfério esquerdo para podermos desenvolver o que sentimos, h hemisfério direito, e, encontrarmos, assim, o nosso equilíbrio, a nossa Natureza, evoluindo para outros níveis de consciência.

Regra geral, não são as pessoas nem as situações que nos fazem mal, mas sim a nossa falta de informação profunda como seres humanos para lidar com as pessoas, situações ou com nós próprios. Há pessoas cegas e sem pernas que se sentem mais felizes que nós. Quem passa vida a queixar-se de tudo e de todos nunca mais aprende a lidar com tudo e com todos, fica eternamente adiada, acomodada, entra num círculo vicioso onde tudo se repete.

Existe sempre uma forma saudável de ultrapassar as dificuldades de percurso por que todos passamos. O difícil é aprendê-la.

Cada vez temos mais consciência do valor de um coeficiente emocional elevado, pois ele permite-nos, espontaneamente, ultrapassar as dificuldades de percurso.

A informação dos valores com que nascemos permite-nos a expansão da consciência em relação à inteligência emocional.

Neste limiar de seculo e de milénio, tempos de mudanças e rupturas, ausência de paradigmas definidos entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o humano e o desumano, é natural que os seres humanos se sintam perdidos entre incertezas, desencontros e angustias que, por vezes psicossomatizados, geram neles profundos males físicos.

Há hoje importantes linhas de conhecimentos, no âmbito da Medicina Alternativa ou não, que partem do princípio de que a maior parte das doenças não são exclusivamente orgânicas, mas têm causas emocionais.

E, nesse caso, a sua cura depende, basicamente, da autoconsciencialização do doente, a respeito da possível causa oculta de seus males.

A consciência não resulta só de um fator intelectual, mas de uma fusão sua com o equilíbrio emocional.

Estamos às vésperas de redescobrir o homem, em sua natureza profunda. Daí que uma das grandes interrogações feitas em nossos tempos de transição era “Quem sou eu?”. Perseguindo os mesmos fins, a ciência pergunta “O que é o Homem?” em relação ao universo que vem sendo redescoberto? É nessa ordem de interrogações que a ciência vem intensificando os estudos para ampliar a nossa compreensão acerca de nós mesmos como seres humanos multidimensionais e da nossa relação energética com o universo, ou particularmente, com os nossos semelhantes, no dia-a-dia concreto, onde a vida se cumpre.

Mais do que nunca, as relações entre “visível” e “invisível” (que são inerentes à vida humana), estão a ser objecto de pesquisas e descobertas que ampliam e aprofundam a nossa compreensão do humano. Entre essas descobertas, está uma das mais importantes feitas, no início do século XX no âmbito da Física: o fato de que todos os fenómenos que se produzem no universo são energia transformada.

Com o tempo, essa descoberta inicial, feita pela comunidade científica, extrapola os limites da Física: atinge outros campos do conhecimento, como a Medicina, e leva à descoberta de que saúde e doença estão visceralmente ligadas a fenómenos energéticos. Tal constatação é, pois, recente no mundo ocidental; entretanto, no mundo oriental, tais fenómenos já eram conhecidos há milhares de anos na esfera religiosa. Em linguagem mística, os códigos referentes a “esse saber oculto” (reservado aos “iluminados”) eram registados em livros sagrados (tibetanos, sioux, hopis, bíblia, alcorão, tora e outros), com a força ou o poder de “mandamentos” que instituíam os princípios regentes do Bem e do Mal, que atuam na estrutura profunda da psicologia humana.

No decorrer do século XX, tais conhecimentos “sagrados”, surgidos no Oriente, começam a circular no Ocidente, mas como vimos acima, no âmbito da alta ciência. E aos poucos, vêm sendo divulgados em esferas cada vez mais amplas da sociedade, para conhecimento de todos. Portanto, aquela milenar matriz original vem legitimar as recentes conquistas da ciência, quanto às profundas relações existentes entre traumas psicológicos e males fisiológicos, já expressas, por exemplo, na máxima dos antigos: “Alma sã, em corpo são”.

Nesta filosofia, surgem cada vez mais ensinamentos.

Entendi ser oportuno partilhar informação sobre estes temas, através de uma formação específica sobre Inteligência Emocional.

Para mais informações, consulte o site: www.jorgequintela.net ou telemóvel 937 396 830 (Emídio Jorge Quintela).

Autor: Emídio Jorge Quintela
Fonte: interna
Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2015 - 17:01:39

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